Pág. 79 - As Formigas





As Formigas
José Antonio Jacob

Marcha no chão da roça uma uniforme
Fileira de formigas canibais,
Elas carregam um besouro enorme
Que vai gemendo aos céus seus pobres ais...

No tronco seco, onde a coruja dorme,
(Enquanto a brisa alisa os capinzais)
Elas o enfiam numa toca informe:
- Sabe-se Deus o que lhe fazem mais!

Essas formigas más reviram nichos
E ainda sequestram mais folhas e bichos,
Larvas e ramos são seus desafetos.

Vivemos à mercê desses insetos,
Pois que na desvantagem dessas brigas
Nós somos os besouros das formigas!


Poesia de Bolso - Ed. ArtCulturalBrasil/2011



O Livro
Índice do Poesia de Bolso

Páginas


Sonetos

7/ Desenho (Comentado)
8/ Sonho de Papel (Comentado)
9/ Florzinha (Comentado)
10/ Impulsão (Comentado)
11/ Bolhas de Sabão (Comentado)
12/ Fim de Jornada (Comentado)
15/ Afronta Impiedosa (Comentado)
19/ Sonhando (Comentado)
23/ Quanto Tempo nos Resta? (Comentado)
30/ O Palhaço (Comentado)
33/ O Beijo de Jesus (Comentado)
35/ Natal dos meus Sonhos (Comentado)
46/ Jardim sem Flores (Comentado)
48/ O Vira-lata (Comentado)
51/ Repouso no Sítio (Comentado)
52/ Tédio
63/ Sublimação (Comentado)
64/ Solidão (Comentado)
93 Restou uma Poesia

Quadra
95/ Veritas (Comentado)

Sextilhas
96/ Delírios de Maio (Comentado)
102/ Natal na Rua da Miséria (Comentado)
ESPECIAIS JOSÉ ANTONIO JACOB

(Magnífica declamação do artista português José Bento)

(Poema em versos livres)


(Acróstico Poético)

(Apresentação de Maria Granzoto da Silva)

(Especial ArtCulturalBrasil)

(especial ArtCulturalBrasil)

(Vídeo de Dorival Campanelle)




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