Pág. 35 Natal dos meus Sonhos (comentado)


UMA CIDADE SEM MEMÓRIA CULTURAL É UMA CIDADE SEM FUTURO HISTÓRICO


Comentário
Professora de Literatura Maria Granzoto da Silva
Arapongas - Paraná



Natal dos meus Sonhos
(José Antonio Jacob)

Se não houver partilha de bondade
Não há Natal na vida que amenize
A dor profunda da desigualdade
Entre os irmãos de casa e de marquise.

Que a ceia repartida simbolize
O pão sagrado da fraternidade
E que consagre a paz e realize
Esse Natal de fato e de verdade.

De não ter criança pobre numa esquina
A olhar brinquedos dentro da vitrina,
Onde "Papai Noel" sorri contente...

Natal é muito mais, e mais seria,
Se a gente retribuísse o dia-a-dia
Que a vida nos concede de presente. 




Introdução

Mais um Natal e mais um soneto do grande poeta juizforano José Antonio Jacob. Decorridas algumas décadas, sentimos que o Natal vem perdendo o seu significado principal: o nascimento do Menino Jesus! A festa da família! Para significativa quantidade de pessoas, passou a ser símbolo de uma alegria causada por influência meramente comercial ou de certas frivolidades gastronômicas, assim como de ostentação de poder e riqueza. 

O título

“Natal dos meus Sonhos” deveria ser o Natal dos sonhos ou do verdadeiro espírito natalino. Isto é, deveria ser a comemoração do (re) nascer, da fraternidade, da igualdade e, sobretudo, do Amor ao próximo. Mas é dos “Sonhos” do poeta! O que resta são sonhos! E o que é esse sonhar?

Sigmund Freud diz que “... todo sonho tem um sentido e um valor psíquico, deve permanecer em aberto a possibilidade de que esse sentido não seja o mesmo em todos os sonhos. Nosso primeiro sonho foi a realização de um desejo; um segundo poderia revelar-se como um temor realizado; o conteúdo de um terceiro talvez fosse uma reflexão, ao passo que um quarto poderia apenas reproduzir uma lembrança. Encontraremos além desse outros sonhos impregnados de desejo? Ou talvez não haja outros sonhos senão os relativos ao desejo? É fácil provar que os sonhos muitas vezes se revelam, sem qualquer disfarce, como realizações de desejos, de modo que talvez pareça surpreendente que a linguagem dos sonhos não tenha sido compreendida há muito tempo.” ( in A Interpretação dos Sonhos,vol.1). É meu dileto poeta! Ainda nos é permitido sonhar... 

O primeiro quarteto

Se não houver partilha de bondade
Não há Natal na vida que amenize
A dor profunda da desigualdade
Entre os irmãos de casa e de marquise.

Partilhar a bondade... Dizem os sábios que o mundo vive, hoje, de estatísticas. Quantas serão as pessoas que concretizam esse sentimento abstrato, a bondade? Difícil dizer. A bondade pode significar a disposição permanente de uma pessoa em fazer o bem, neste sentido tem por sinônimo a benevolência Bondade: colocar a necessidade dos outros à frente da sua. Este é o enfoque dado pelo poeta. A desigualdade social impera no mundo inteiro. E o que vemos e ouvimos alardeados pela mídia são os tais “projetos sociais” que dizem existir para abrandar, suavizar essa desigualdade. Creiamos que alguns sejam sérios e executados por pessoas encharcadas de bondade. A opção em ser bom é sua. E é certo que não existe bondade sem escolha. A bondade sob pressão ou em “benefício” próprio é mascarada, é engodo. Para sermos bons, precisamos nos sentir felizes por aquilo que estamos fazendo. A bondade, quando existe, nota-se pela sua irradiação. Este é um ponto essencial para captarmos o que é e o que significa. Sempre que há alguma irradiação – tanto nos seres físicos como nos espirituais –, é porque há “algo” que projeta o seu influxo. Do nada, nada irradia. Só a matéria incandescente é fonte de claridade e de calor. Da mesma forma, a ação benfazeja de um coração sobre o nosso só pode proceder de uma qualidade interior desse coração. O próprio Cristo fala-nos da bondade como de um tesouro interior do qual podem ser extraídas riquezas que beneficiam os outros: O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro; e o mau homem tira más coisas do seu mau tesouro (Mt 12, 35). “A limpa autenticidade do homem bom faz-nos descobrir o norte, o verdadeiro norte da vida, e para ele nos atrai. Dele irradia, sem palavras, um apelo que nos sugere: vale a pena viver assim e é possível viver assim; se nós o conseguíssemos, alcançaríamos a plenitude de paz e felicidade que sempre sonhamos e ainda não conquistamos.” (Trecho do livro de F. Faus: O homem bom – Reflexões sobre a bondade).

Creio ser importante destacar o último verso: “Entre os irmãos de casa e de marquise.” Excluindo as terminologias arquitetônicas, há considerações que julgo importante registrar. Normalmente, as casas com marquises (varandas) geram oportunidades de amplitude visual, em que se contempla o mundo exterior. Já as casas sem marquises conduzem ao “isolamento”, em hipótese, pois não possibilitam um olhar mais aberto para aquilo que ocorre fora das suas paredes. Fora isso, fica claro que o poeta quis dizer com (“Entre os irmãos de casa e de marquise”) o mesmo que (“entre aqueles que possuem um lar e aqueles sem teto, que moram na rua, que dormem sob as marquises”). Com marquise ou sem, podemos, sim, praticar a fraternidade! Que metáfora intrínseca, meu caro poeta! Questão de verve! Estratagema hábil e astucioso, peculiaridade comum de Jacob, (construir imagens poéticas inéditas), que indicam de forma simples e bela a significação da idéia na seqüência de suas palavras.

O segundo quarteto

Que a ceia repartida simbolize
O pão sagrado da fraternidade
E que consagre a paz e realize
Esse Natal de fato e de verdade.
Nessa segunda estrofe o poeta destaca a doçura ou a docilidade da oferta do pão, isto é, a partilha, a doação de parte de si, que conduz à paz, à tranqüilidade de estar bem consigo, com Deus e com os seus semelhantes. Na verdade ele quer que os seus sonhos deixem de ser uma utopia aconteçam pelo despojamento de toda e qualquer usura e falsidade! Pois não há Natal sem doação de caridade e sem Jesus, aqui representado pelo pão repartido, a hóstia da Vida!

O primeiro terceto

De não ter criança pobre numa esquina
A olhar brinquedos dentro da vitrina,
Onde Papai Noel vive contente...

Nesses três versos o autor reforça, torna mais evidente e clara a idéia de que o Natal, na verdade o nascimento de um menino chamado Jesus, deveria ser comemorado com a humildade de uma simples estrebaria, aonde o único brilho provinha de uma criança. Nos últimos tempos, essa Criança vai cedendo lugar à carência de afeto. Infelizmente, poucas são as luzes interiores de cada ser. Estas são ofuscadas pelas luzes artificiais das vitrinas que exibem brinquedos os mais sofisticados, tendo por chamariz o velhinho de barrete vermelho e barba branca, sempre a emitir o seu “houhouhou!”, a quem e a cujos brinquedos, as crianças sem posses nunca ou quase nunca têm acesso! Mundo de sonhos ou de mentiras? Isso quando ainda não o colocam num trenó! Existe esse meio de locomoção no Brasil? Ou então, um velhinho de proporções avantajadas descendo por uma chaminé... Acorda Brasil! Não sou contra as tradições. Muito pelo contrário! Mas analisemos a história: estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele. A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal. Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada na revista Harper’s Weeklys nesse mesmo ano. Em 1931, uma campanha publicitária da Coca-Cola mostrou o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que também eram as cores do refrigerante. A campanha publicitária fez um grande sucesso, ajudando a espalhar a nova imagem do Papai Noel pelo mundo. E a empresa a faturar mais, evidentemente. Atualmente, a figura do Papai Noel está presente na vida das crianças de todo mundo, principalmente durantes as festas natalinas. É o bom velhinho de barbas brancas e roupa vermelha que, na véspera do Natal, traz presentes para as crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano. Ele habita o Pólo Norte e, com seu trenó, puxado por renas, traz a alegria para as famílias durante as festas natalinas. Como dizem: Natal sem Papai Noel não é mesma coisa. Disso tudo o que fica, ao menos para mim, é a partilha de que trata o soneto: a solidariedade e a fraternidade espontâneas! O que será que acontece na mente das crianças que foram obedientes e se comportaram bem durante o ano e não ganham presentes? E o inverso? Creio ser mais verdadeiro! A quantas reflexões, divagações nos leva o poeta Jacob!

O último terceto

Natal é muito mais, e mais seria,
Se a gente retribuísse o dia-a-dia
Que a vida nos concede de presente.

Aí está o resumo do “Natal dos meus Sonhos”! Retribuir a vida que Jesus nos concede a cada dia em que acordamos, respiramos, adormecemos e sonhamos. O pão de cada dia. O teto que nos abriga A família que nos acolhe e nós a acolhemos. Os amigos que conquistamos. A saúde. As alegrias. As tristezas, por que não? A Natureza. O Universo, enfim! E agradecer a Jesus por ter criado a poesia e os poetas, que tanto bem nos fazem! Assim como José Antonio de Souza Jacob!

Considerações finais

Noite Feliz noite feliz... O Natal deveria ser uma época de sonho, de alegria, de auto-doação, de caridade, de amor, enfim, de felicidade. Deveria ser uma época em que todas as pessoas pensassem apenas em ser boas, em ajudarem aos outros, em sorrirem, em falarem palavras doces, em serem amáveis. A ocupação principal do cristão deveria ser cantar hinos de louvor a Deus pelo nascimento de Jesus, ler a história desse maravilhoso acontecimento que mudou o curso da história da humanidade, e agradecer a Deus pelo Maior Presente de Natal que a humanidade já recebeu - a própria pessoa de JESUS, o Deus Menino. Houve tempos em que o Natal era assim, todos se preparavam, durante o mês de dezembro, para comemorar o Natal da maneira mais pura possível. Todos se esmeravam em serem bons, amáveis, cordatos... todos deixavam as desavenças para outra época, e tudo eram mesuras, sorrisos, alegria, paz. Foi então que os negociantes descobriram que o costume de dar presentes durante a época do Natal podia propiciar-lhes maior fonte de renda. Os mais gananciosos começaram a dedicar todos os seus esforços para transformar o Natal em uma época de Vendas Especiais, de maiores lucros, de "recordes" de comercialização. E começou a procura infindável de produtos que pudessem chamar a atenção dos possíveis compradores, de técnicas de venda que apelassem para os melhores sentimentos altruísticos da época do Natal, que, enfim, levassem o maior número possível de pessoas a esvaziarem os seus bolsos e bolsas, a fim de encher o bolso dos empresários.

E então começou a ser criado um mercado específico e característico da época natalina, com artigos supérfluos, mas que todo mundo acha importantes e necessários, cujo único objetivo é enriquecer quem os vende: bolas coloridas para enfeitar a árvore de Natal, a própria árvore que agora não é mais a sobra de galhos e ramos que a natureza deixa nos bosques, mas comprada nas lojas, desmontável, feita de plástico; séries de lâmpadas multicoloridas, com dispositivo pisca-pisca, para enfeitar a mesma árvore; festões de papel ou de plástico para serem estendidos dentro de casa; coroas do mesmo material para serem colocadas na porta de entrada da casa; cartões de felicitações, coloridos lindamente e com frases de efeito, cheias de carinho... Além disso, o próprio público, quando começa o mês de dezembro, já começa a preparar as listas de presentes e a relação do nome das pessoas para quem "precisa" mandar presente, um cartão de Natal, um telegrama, ou para quem precisa telefonar. Assim, o Natal tornou-se uma ocasião em que se gasta mais do que se pode; em que se sente a "obrigação" de dar um presente para alguém, porque essa pessoa nos presenteou no ano passado... porque nos fez um favor... porque é amigo íntimo.... porque... Assim, os presentes não são "dados", mas existe uma "troca" de presentes.

Os presentes tornam-se uma espécie de pagamento por benefícios recebidos durante o ano, de reconhecimento por favores especiais, de demonstração de gratidão ou de carinho especial. Devemos comemorar o Natal como uma festa da fraternidade humana, de congraçamento, de alegria; contudo, o verdadeiro dono da festa, Jesus Cristo, está totalmente ausente dessas comemorações. Geralmente Ele não é nem mencionado, nem lembrado. A fé em Jesus não rende lucros, não engorda a conta bancária de ninguém; portanto, está sendo extirpada das comemorações do Natal. Recentemente várias pessoas se manifestaram sobre o que sentem durante o Natal: algumas se sentem solitárias, outras se sentem frustradas por falta de dinheiro, outras sentem ressentimento contra alguém, muitas se sentem cansadas pelas tarefas desse dia, e algumas sofrem abatimento moral ou físico entrando em letargia depressiva.

O Natal, da maneira e na época em que é comemorado atualmente, não passa de uma festa pagã. O natal é sem dúvida a maior celebração conjunta, e que "une" os povos de todo o mundo nesta época do ano. Negar tudo isso seria estupidez. Porém, devemos admitir que tudo isso nada tem a ver com Deus e com Sua Palavra, e por isso somos chamados a escolher entre o certo e o errado. Agora só depende de nós!

O poder da opção é de cada um. Faça sua escolha! Baruch Há Shem!

(Bendito seja o Nome!) E o poeta também! 


Mensagem da Professora Maria Granzoto da Silva

Prezados leitores

Estamos caminhando para findar-se 2010 e alvorecer 2011! Não poderíamos encerrar esta etapa maravilhosa de nossas vidas sem uma breve mensagem aos diletos amigos amantes da poesia!

Confesso que sem a existência deste importante espaço cultural, o meu viver seria menos alegre e eu perderia o rumo. Creio que seria uma pessoa muito triste!

De tudo o que tão singelamente escrevi o que mais me torna feliz foi o constante mergulho nos poemas de José Antonio de Souza Jacob, esse poeta mineiro que canta a vida em toda a sua plenitude e encanta quem o lê!

De certa feita eu já dissera que Jacob é ímpar entre os contemporâneos e a cultura brasileira muito a ele deve!

Coisas de fã podem pensar alguns. Mas temos a ratificação do que sobre ele penso e escrevo, através da manifestação espontânea de nossos leitores!

Vejamos: “... resgata a poesia brasileira, que por algumas décadas perdeu o sentimento do belo, e a coloca no lugar de onde nunca deveria ter saído. Acredito em nossa poesia, essa poesia requintada e sonora, repleta de efeitos próprios da arte poética, onde o poeta Jacob reina com absoluto mérito, com descobertas incríveis para o belo formato da poesia metrificada, que estava injustamente agonizando no meio poético brasileiro.

Para mim, Jacob com suas temáticas e descobertas de variações de palavras e termos, usando a beleza da idéia e a simplicidade da palavra, é o Pai dessa nova poesia brasileira... ”(Elza Valéria); “... Com que facilidade José Antonio Jacob se comunica com seus leitores, através de uma poética simples e maravilhosamente bonita, além de verdadeira. Jacob é o poeta que veio resgatar a beleza da nossa poesia. Com toda certeza vai se imortalizar entre os maiores da língua portuguesa.” (Gustavo).

Outros tantos leitores deixaram no blog o seu testemunho sobre a importância desse poeta para a poesia brasileira. José Antonio Jacob, sem sombra de dúvidas, incentivou outros poetas a voltarem atenção para a poesia rimada e metrificada, além de resgatar e inovar valores esquecidos do passado, pois que não foram somente sonetos comentados, mas também se comentou sextilhas e outros poemas de sua autoria. Devo ratificar-lhes que, para mim, é uma honra ter obtido a necessária permissão para comentar a sua produção literária, que é vasta e por demasia atraente! E há que reconhecer nele, a maior força verbal e a inspiração mais generosa de toda a poesia brasileira contemporânea.

Maria Granzoto da Silva

Poesia de Bolso - Ed. ArtCulturalBrasil/2011




Bibliografia

FREUD, Sigmund. A Interpretação dos Sonhos. Volumes 1 e 2. São Paulo: Círculo do Livro. Tradução de Walderedo Ismael de Oliveira e revisão de Vera Ribeiro.

A Bíblia em Bytes online - Revista Eletrônica = http://www.bibliabytes.com.br/

Revista Super Interessante online

O Papai Noel de hoje foi criado pela Coca-Cola

http://www.dm.com.br/materias/show/t/papai_noel_no__inveno_da_coca_cola http://jipemania.com/coke/natal/sovb/index.html  



POESIA DE BOLSO
ÍNDICE


Sonetos

7/ Desenho (Comentado)
8/ Sonho de Papel (Comentado)
9/ Florzinha (Comentado)
10/ Impulsão (Comentado)
11/ Bolhas de Sabão (Comentado)
12/ Fim de Jornada (Comentado)
13/ Amor -Próprio Ferido
14/ A Dança dos Pares Perdidos
15/ Afronta Impiedosa (Comentado)
16/ Almas Primaverais
17/ Casinha de Boneca
18/ Nós Somos Para Sempre
19/ Sonhando (Comentado)
20/ Faltas e Demoras
21/ Velho Órfão
22/ Silêncio em Casa
23/ Quanto Tempo nos Resta? (Comentado)
24/ Enigma
25/ Despercebimento
26/ Porta-retratos
27/ Roseiras Dolorosas
28/ Sonho Quebrado
29/ O Espelho
30/ O Palhaço (Comentado)
31/ Varal de Luzes
32/ História sem Final
33/ O Beijo de Jesus (Comentado)
34/ Musa do Ano Novo
35/ Natal dos meus Sonhos (Comentado)
36/ O Ano Bom do Bom Fantasma
37/ Domingo em Casa
38/39/ Elogio à dor do Desamor I e II
40/ Almas sem Flores
41/ Crença
42/ Além da Porta
43/ Alminha
44/ Carretéis
45/ Os Afogados
46/ Jardim sem Flores (Comentado)
47/ Mudança
48/ O Vira-lata (Comentado)
49/ Revelação
50/ O Vendedor de Bonequinhos
51/ Repouso no Sítio (Comentado)
52/ Tédio
53/ Crepúsculo de uma Árvore
54/ Noite Fria
55/ Oração do Descrente
56/ Não Despertes Sonhos Nos Meus Dias
57/ Falsidade
58/ Renascer
59/ Poodle
60/ Prisioneiro
61/ A Mãe e a Roseira
62/ A Saudade Sempre Pede Mais
63/ Sublimação (Comentado)
64/ Solidão (Comentado)
65/ Esperança Morta
66/ A Aurora da Velhice
67/ Mãos nos Bolsos
68/ Figurinhas
69/ História Boa
70/ Soneto para o Poeta Triste
71/ Minha Senhora
72/ Soneto de Natal
73/ O Pai e a Terra
74/ Minha Mãezinha
75/ Brinquedo
76/ Alegoria
77/ Almas Raras
78/ Angústia
79/ As Formigas
80/ Velhice Feliz
81/ Na Poltrona
82/ Oração do Dia dos Pais
83/ Ócio e Solidão
84/ A Prece do Capuchinho
85/ Último Delírio
86/ Canção do Rio
87/ O Verso Único
88/ Páscoa
89/ De Volta aos Quintais
90/ Amada Sombra que Persigo
91/ Eu Creio Sim!
92/ Coelhinho da Páscoa
93 Restou uma Poesia
94/ Meu Presépio

Quadra
95/ Veritas (Comentado)

Sextilhas
96/ Delírios de Maio (Comentado)
100/101/ Passeio na Cidade
102/ Natal na Rua da Miséria (Comentado)
104/105/ Uma Temporada na Roça
106/ O Fantasma que mora em meu Sofá
108/ Filhos de Minas



ESPECIAIS JOSÉ ANTONIO JACOB

PPS Clique no seu Poeta
(Magnífica declamação do artista português José Bento)

O Sono de Pensar
(Poema em versos livres)

Site Cenário de Sentimentos

AVSPE José Antonio Jacob
Homenagem da poetisa Tere Penhabe
(Acróstico Poético)
(Apresentação de Maria Granzoto da Silva)

Resposta ao Passado
(Especial ArtCulturalBrasil)

Mémória de Bibelô
(especial ArtCulturalBrasil)

Além da Porta
(Vídeo de Dorival Campanelle)

Noite no Bar

TRAILER JOSÉ ANTONIO JACOB

Trailer 1

Poesia de Bolso - Ed. ArtCulturalBrasil/2011


Voltar
ÍNDICE






2 comentários:

  1. Veja também:http://www.facebook.com/c.lopes.77 (divulgação da capa de seu livro).Meu abraço fraternal e votos de sucesso :

    Clevane Pessoa de Araújo Lopes

    ResponderExcluir
  2. Estimada Poetisa Clevane Pessoa, manifesto-me feliz e honrado por suas palavras de incentivo para meus pequenos versos.
    Em meu nome - e no da professora Maria Granzoto - agradeço a atenção da leitura e divulgação deste nosso trabalho.
    Lembro-me com saudade daquele saudoso tempo da Gazeta Comercial e do NUME em Juiz de Fora. Desde então se foram 40 anos...
    Sua presença marcante na cultura poética e literária há de ficar para sempre na memória da História da Poesia Juiz-forana, pois que "UMA CIDADE SEM MEMÓRIA CULTURAL É UMA CIDADE SEM FUTURO HISTÓRICO".
    Acolha minha admiração literária; reconhecimento e estima; com amizade sincera;
    do seu leitor,
    José Antonio Jacob

    ResponderExcluir