O Sono de Pensar (comentado)


Comentário
Professora de Literatura Maria Granzoto da Silva
Arapongas - Paraná
granzoto@globo.com



O Sono de Pensar
José Antonio Jacob


Que me causou esta mágoa
que não me dói a alma nem o coração?

Entristeço-me de vê-la numa estrela
na distância da noite enquanto me perco de tão só.
Amanhã será de manhã de novo
e do sol ela me sorrirá.

Uma carruagem parou na minha porta,
quem descerá?
- Uma princesa!

Vejo - no ar que me rodeia - larvas de fogo
movendo-se como peixinhos voadores.
Ninguém me causou dor
nem de mim doeu saudade.

Ela fiava à luz da vela
e eu percebia pela fenda da porta
que no seu rosto pálido havia um sorriso bordado.
Que os seus dedos eram finos e longos
e curvos nas pontas como agulha de crochê.

Eu poderia cismar uma aventura
de visitar o castelo dos seus sonhos.
Mas as noites não foram feitas para a indolência da vida,
porque de noite os sonhos são de consciência
e a consciência dos sonhos é a ilusão.

Por isso não queira sonhar esses versos que ofereço agora,
para não se iludir com eles
e adormecer no aposento das suas estrofes.

Hoje o céu está muito azul,
mesmo assim eu prossigo triste.

De mim tenho o mundo para fora
dessas montanhas, desses vales...
E lá distante tenho muito mais.

Mas o pesar que me persegue mora longe
numa cidade além do meu olhar...
E o que me chega ainda é pequeno, cabe-me nos olhos
e posso dizê-lo numa palavra.

Hoje andei contando os ladrilhos nas calçadas,
lendo, de trás para frente, os letreiros das marquises:
estou cheio de manias!
Manias absurdas de querer saber seu céu,
sua rua, sua sombra, sua direção.

As aves cantam e eu entristeço da alegria delas:
eu entristeço, mas as aves cantam
e o sol clareia enquanto me entristeço.

Em casa tenho um quintal de terra,
um quarto, um banheiro e uma cozinha...
(E os meus petrechos de existir na vida,
os meus chinelos e a minha escrivaninha).

Para me compensar escrevi dois versos,
ambos lhe exprimem consideração.
Despojei os meus aprestos de saudade
em cada linha dessas que lhe dediquei.

Uma foto, um bilhete, uma fragrância,
envelhecidas no meu lenço de papel.
Um grampo que caiu dos seus cabelos
e uma pastilha Valda amassada em meu colchão.

No toalete o seu sorriso de batom
ainda estampa o rosto da minha toalha...

De tardinha encolho-me num canto
para observar a noite chegar:
ligo o rádio, acendo um cigarro
e espero chegar o sono de pensar.




Introdução

“O Sono de Pensar”, escrito pelo intrigante poeta mineiro José Antonio de Souza Jacob, a exemplo de outros poemas, gera no leitor uma não menos intrigante pergunta: aonde este renomado escritor encontra as palavras com que compõe seus versos? Certamente, além de exímio versejador e homem de extremada cultura, Jacob deve escrever com as palavras que vem do coração; que vem da palavra “palavra”, da imaginação literária de que o poeta é dotado na composição de seus textos. Produz um efeito estético e provoca catarse, o efeito de definição aristótélica, no receptor. O texto literário é, portanto, aquele que pretende emocionar e que, para isso, emprega a língua com liberdade e beleza, utilizando-se, muitas vezes, do sentido metafórico das palavras.

Faço estas considerações porque “Sono de Pensar” é uma verdadeira obra de arte esculpida em palavras!

"Arte Literária é mimese (imitação); é a arte que imita pela palavra." (Aristóteles, Grécia Clássica);

"O poeta sente as palavras ou frases como coisas e não como sinais, e a sua obra como um fim e não como um meio; como uma arma de combate." (Jean-Paul Sartre, filósofo francês, século XX;

"A distinção entre Literatura e as demais artes vai operar-se nos seus elementos intrínsecos, a matéria e a forma do verbo." (LIMA, Alceu Amoroso. A estética literária e o crítico. 2. ed. Rio de Janeiro, AGIR, 1954. p 54-5.)

"A Literatura, como toda arte, é uma transfiguração do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio." (COUTINHO, Afrânio. Notas de teoria literária. 2. ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1978. p. 9-10)

A poesia, ou gênero lírico, ou lírica é uma das sete artes tradicionais, pela qual a linguagem humana é utilizada com fins estéticos, ou seja, ela retrata algo que tudo pode acontecer dependendo da imaginação do autor como a do leitor. "Poesia, segundo o modo de falar comum, quer dizer duas coisas. A arte, que a ensina, e a obra feita com a arte; a arte é a poesia, a obra poema, o poeta o artífice." (Manuel Almeida).O sentido da mensagem poética também pode ser importante (principalmente se o poema for em louvor de algo ou alguém, ou o contrário: também existe poesia satírica), ainda que seja a forma estética a definir um texto como poético. A poesia compreende aspectos metafísicos (no sentido de sua imaterialidade) e da possibilidade de esses elementos transcenderem ao mundo fático. Esse é o terreno que compete verdadeiramente ao poeta. Provavelmente a mais antiga das formas literárias, a poesia consiste no arranjo harmônico das palavras. Geralmente, um poema organiza-se em versos, caracterizados pela escolha precisa das palavras em função de seus valores semânticos (denotativos e, especialmente, conotativos) e sonoros.

O Poema

Sono (do latim somnu, com o mesmo significado) é um estado ordinário de consciência, complementar ao da vigília (ou estado desperto), em que há repouso normal e periódico, caracterizado, tanto no ser humano como nos outros animais superiores, pela suspensão temporária da atividade perceptiva.

Caracterizado pela falta coerente de estímulo, devido a inibições e adormecimento dos sentidos. É neste estado que podem ser abertas as janelas para certas manifestações, quaisquer possam ser.

Poderíamos dizer: pensei tanto que acabei adormecendo, pensei tanto que perdi o sono.

Porém, este “sono de pensar” tão poeticamente manifesto, poderá ser ainda aquela vontade de pensar mais e mais, e que chega de modo espontâneo, especialmente quando estamos quedos. Refere-se à percepção consciente que temos de um determinado estado ou condição enquanto sonhamos, resultando em uma experiência da qual temos uma recordação muito clara ("lúcida") e nítida, normalmente aparentando termos tido controle e capacidade direta sobre nossas ações e, algumas vezes, o próprio desenrolar do conteúdo do sono. A experiência completa do início ao fim é chamada de sonho lúcido. Stephen LaBerge, um popular autor e pesquisador do assunto, definiu o sonho lúcido como "sonhando enquanto sabemos que estamos sonhando.”

Que me causou esta mágoa
que não me dói a alma nem o coração?

Entristeço-me de vê-la numa estrela
na distância da noite enquanto me perco de tão só.
Amanhã será de manhã de novo
e do sol ela me sorrirá.

É o sonho lúcido - termo que LaBerge e seus associados chamaram as pessoas que exploram intencionalmente as possibilidades dos "sonhos lúcidos" de "onironautas" (literalmente do grego querendo dizer "exploradores de sonhos"). O tema atrai a atenção de psicólogos, autores independentes, grupos da Nova Era, místicos, ocultistas, artistas e muitos outros. Percebe-se nestes versos uma manifestação criativa da psique (mente inconsciente e consciente) e transcende os meros cinco sentidos. A mágoa não machuca, mas causa tristeza. A visão, primeiro sentido que se perde ao dormir e o terceiro que se recupera ao acordar, demonstra que o poeta a utiliza em todo o poema, praticamente. Então o foco é o ver além, com profundidade, com lucidez. Uma estrela noturna brilha e a amada nela está e isso o entristece na mais desnorteante solidão em que diz estar, o que enreda uma sutil antítese, visto que o sol é também uma estrela e que parece agradar ao poeta porque a princesa dele sorrirá.

Uma carruagem parou na minha porta,
quem descerá?
- Uma princesa!

Vejo - no ar que me rodeia - larvas de fogo
movendo-se como peixinhos voadores.
Ninguém me causou dor
nem de mim doeu saudade.

Novamente a visão associada aos sentimentos, talvez de um passado que vai distante, quiçá rabiscos da infância. Um conto de fadas num sono REM? Os peixinhos ( o diminutivo aqui é deveras relevante ) voadores são meios pelos quais o inconsciente procura alertar a consciência para o que ela não percebe ou não quer aceitar, e tenta, por compensação, equilibrar a psique, a totalidade de fenômenos psíquicos. O poeta vê a sua volta, larvas de fogo. Creio que o tato, último sentido que se perde ao dormir e o primeiro que retorna ao acordar, desperta ao mais leve toque sobre a pele. Ele é o vigia do corpo adormecido. O calor das larvas de fogo somente poderia ser sentido por ele, visto que uma simples claridade no ar poderia ser causada por outro elemento qualquer. Aqui, a pele sentiu o calor que não doeu. E nem doeu a saudade. Sentimento metafórico e sinestésico, cujo processo ativo envolve vários e complexos mecanismos fisiológicos e comportamentais em muitos sistemas e regiões do sistema nervoso central. Não é uma função mas um estado da vida com várias funções, muitas delas relacionadas à conservação de energia.

Ela fiava à luz da vela,
e eu percebia pela fenda da porta
que no seu rosto pálido havia um sorriso bordado.
Que os seus dedos eram finos e longos
e curvos nas pontas como agulha de crochê.

Um hiato? Do plano espiritual para um quadro real. A estrela permanece em luz. Uso do tempo verbal – um passado perfeito! Seria a princesa amada a figura materna? Que deixou saudade, sim. E que essa saudade dói, sim! Ah, criatura abnegada e meiga, cujos traços físicos e afazeres jamais dormirão para sempre, jamais serão apagados nem mesmo pelo “sono de pensar”! Sono lúcido, uma "hiper-realidade", aparentando muitas vezes ser mais real que a própria realidade em vigília.

Eu poderia cismar uma aventura
de visitar o castelo dos seus sonhos.
Mas as noites não foram feitas para a indolência da vida,
porque de noite os sonhos são de consciência
e a consciência dos sonhos é a ilusão.

Por isso não queira sonhar esses versos que ofereço agora,
para não se iludir com eles
e adormecer no aposento das suas estrofes.

Presente condicional. Metáforas que trazem à tona uma sensibilidade que não reduz os sonhos, segundo Carl Jung, à satisfação de desejos reprimidos no inconsciente pessoal, como o fez Freud. E isso porque “de noite os sonhos são de consciência”. Não há como não sonhar esses versos, poeta! Segundo especialistas, o exame cuidadoso de um sonho mostra que sua configuração não é arbitrária. Sua linguagem é precisa em sua forma pictórica, simbólica. Na medida em que vamos compreendendo essas inter-relações, obtemos um vislumbre de sua coerência e lógica afetiva.

Ampliamos nossa consciência. Saímos do plano da lógica habitual para abertura para as imagens, emoções, símbolos, enfim, para os aspectos não racionais da alma.

Não podemos sonhar esses versos construídos pelo poeta porque foram feitos em seus aposentos poéticos. Mas podemos, e foi assim que procedi, sentir o seu “sono de pensar”, visto que todos nós, inclusive animais irracionais, temos o nosso próprio sono de pensar. O que ocorre é que não nos damos conta do fato!

Hoje o céu está muito azul,
mesmo assim eu prossigo triste.

De mim tenho o mundo para fora
dessas montanhas, desses vales...
E lá distante tenho muito mais.

Mas o pesar que me persegue mora longe
numa cidade além do meu olhar,
e o que me chega ainda é pequeno, cabe-me nos olhos,
e posso dizê-lo numa palavra.

Por que o azul deveria provocar alegria? Porque não é o azul do poeta. Nem o meu, nem o seu. E o mundo do poeta é vasto, amplo e abundante. Aquele mundo que teve início a partir do momento em que tomou consciência da vida, das pessoas...

O outro lado desta vida parece-nos distante porque não nos é visível no plano físico. Mas no “Sono de Pensar” ele existe e podemos visitá-lo, quando possível. E nesta obra de arte, o poeta está visivelmente focado numa só pessoa, cuja palavra se escreve apenas com três letras, deduzo eu. Jacob, o sonhador lúcido.

Os chamados "sonhadores lúcidos" normalmente descrevem seus sonhos como animados, coloridos, e fantásticos. Muitos comparam a uma experiência espiritual e dizem que este fato mudou sua maneira de viver ou sua percepção em relação ao mundo que vive.

Hoje andei contando os ladrilhos nas calçadas,
lendo, de trás para frente, os letreiros das marquises:
estou cheio de manias!
Manias absurdas de querer saber seu céu,
sua rua, sua sombra, sua direção.

Quem dentre nós já não manifestou alguma excentricidade, praticando atos inusitados? Nos próprios versos acima, o uso da sibilante sugere um assoviar sentidamente surdo/sonoro, que poderá ser entendido como um procedimento alternado entre excitação e melancolia. E qual a razão para tanto? O enfoque, a razão, o âmago de o “Sono de Pensar”!

As aves cantam e eu entristeço da alegria delas:
eu entristeço, mas as aves cantam
e o sol clareia enquanto me entristeço.

Aves deixam de cantar apenas quando adoentadas ou mortas. Portanto, vivem em perpétuo canto que, para nós, significa alegria. Aqui o poeta introduz a audição. E a tristeza? Tristeza é uma condição normal da existência. Ela é necessária. A sociedade atual tenta mascará-la, mas é um erro. Precisamos do “luto psíquico” para elaborarmos perdas, reinventarmos rotas e revisarmos as ações que nos levaram a pequenos “fracassos”. Ela também concentra energias criativas que, permitem elaborar melhores estratégias para o futuro, consolidando o aprendizado. Como diz Vinícius, “pra fazer um samba com beleza, é preciso de um bocado de tristeza, senão não se faz um samba não”. Percebo e sinto uma certa ambiguidade em relação ao sol, porque ela é o sol, a estrela de primeira grandeza. E não deveria haver a tristeza, exceto pela ausência dela!

Em casa tenho um quintal de terra,
um quarto, um banheiro e uma cozinha.
(E os meus petrechos de existir na vida,
os meus chinelos e a minha escrivaninha).

Para me compensar escrevi dois versos,
ambos lhe exprimem consideração.
Despojei os meus aprestos de saudade
em cada linha dessas que lhe dediquei.

Uma foto, um bilhete, uma fragrância,
envelhecidas no meu lenço de papel.
Um grampo que caiu dos seus cabelos...
E uma pastilha Valda amassada em meu colchão.

No toalete o seu sorriso de batom
ainda estampa o rosto da minha toalha...

Recordações. Detalhes de um passado distante presente a cada novo dia! E esse apercebimento da ausência agora “ad eternum” precisa ser compensado para amenizar a jornada. Decorre daí a justificativa para a composição dos versos. Sorriso de cores! Sorriso bordado, sorriso de batom. E aqui mais dois sentidos: o olfato( “...uma fragrância,... ”) e o gosto ( “... uma pastilha Valda...”). Completam-se os cinco sentidos. Mas...

De tardinha encolho-me num canto
para observar a noite chegar:
ligo o rádio, acendo um cigarro
e espero chegar o sono de pensar.

Eis aí o sexto sentido: acuar-se e aguardar “o sono de pensar”!

"Dentro de cada um de nós há um outro que não conhecemos. Ele fala conosco por meio dos sonhos." (Carl Jung)

Desde as mais remotas épocas, os homens procuram entender as mensagens ou os significados desses fenômenos intrigantes e misteriosos que são os sonhos. O que tem variado, ao longo do tempo, é a importância atribuída e a compreensão que se tem deles. Se os sonhos são vistos como série de imagens que aparecem sem sentido para a personalidade do sonhador ou se são encarados como mensagens do além, isso demonstra apenas diferentes interpretações, as quais refletem o status ou a valorização dados a eles.

Concluindo...

Os sonhos podem, de forma simbólica e numa linguagem própria, revelar questões de nossa personalidade que precisam ser entendidas, estudadas e trabalhadas.

Nossa vida e nossa história se constroem nos dias em que estamos acordados e nas noites em que dormimos e sonhamos. A psique diurna, consciente, e a psique noturna, inconsciente, apesar de diferentes, se completam para o todo que somos. Por meio dos sonhos estabelecemos uma comunicação com esse lado noturno, em geral desconhecido, mas não menos vivo e atuante. Vide no blog o soneto “Sonhando...” onde o poeta finaliza com o seguinte aforismo:

“Por isso durmo e acordo na utopia
Que somos duas vidas numa só.”
Sonhando... (soneto)

Corpo e psique estão interligados ou, como diz Jung : "A psique e a matéria são aspectos diferentes de um único todo".

José Antonio Jacob e a poesia são aspectos idênticos de um todo único, assim como em “O Sono de Pensar”. Pensemos, pois!

"Quem olha para fora, sonha e quem olha para dentro, acorda." ( C. Jung)


Do livro Almas Raras de José Antonio Jacob/2007

O Livro
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8/ Sonho de Papel (Comentado)
9/ Florzinha (Comentado)
10/ Impulsão (Comentado)
11/ Bolhas de Sabão (Comentado)
12/ Fim de Jornada (Comentado)
15/ Afronta Impiedosa (Comentado)
19/ Sonhando (Comentado)
23/ Quanto Tempo nos Resta? (Comentado)
30/ O Palhaço (Comentado)
33/ O Beijo de Jesus (Comentado)
35/ Natal dos meus Sonhos (Comentado)
46/ Jardim sem Flores (Comentado)
48/ O Vira-lata (Comentado)
51/ Repouso no Sítio (Comentado)
52/ Tédio
63/ Sublimação (Comentado)
64/ Solidão (Comentado)
93 Restou uma Poesia

Quadra
95/ Veritas (Comentado)

Sextilhas
96/ Delírios de Maio (Comentado)
102/ Natal na Rua da Miséria (Comentado)
108/ Filhos de Minas

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Bibliografia

• ALMEIDA, Manuel Pires de (1597-1655). Discurso sobre o poema heróico. Manuscrito depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo (Lisboa), cota: Casa do Cadaval, vol.1, fls.629-37.

• HANSEN, João Adolfo. Alegoria: construção e interpretação da metáfora. São Paulo: Atual, 1986.

• JUNG, Carl Gustav. Memórias, Sonhos e Reflexões. Trad. de Dora Ferreira da Silva. Vigésima Primeira Impressão. Editora Nova Fronteira.

• JUNG, Carl Gustav. O Eu e o Inconsciente. (Zwei Schriften über Analystische Psychologie; Die Beziehungen zwischen dem Ich und dem Unbewussten). Trad. de Dora Ferreira da Silva. 2ª edição. Petrópolis, Vozes, 1979.

• MUHANA, Adma Fadul. Poesia e pintura ou pintura e poesia. São Paulo: EDUSP, 2002.

• MUHANA, Adma Fadul. Discurso sobre o poema heróico. Comentário. REEL – Revista Eletrônica de Estudos Literários, Vitória, a. 2, n. 2, 2006.






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